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Há duas semanas, escrevi um artigo com
o título “Retrospectiva: é hora de planejar 2016”, no qual foi abordada a
necessidade de planejar e estabelecer metas. Afinal, é comum, a cada ano que se
inicia, as pessoas afirmarem que possuem planos e até mesmo analisar o que de
bom ocorreu no ano anterior.
Lembro que haver apontado alguns itens
necessários à elaboração do planejamento do ano, dentre eles (a) pessoal, (b)
financeiro, (c) profissional e (d) outros, dando destaque, inclusive, ao fato
de, no campo pessoal, ter o costume de estabelecer metas de leitura.
É exatamente a partir do referido item
que extraio a indagação da semana: você já parou para analisar o que leu
durante o ano de 2015? Em complementação à referida pergunta, a leitura foi
suficiente ou não? É verdade que foi pouca? E a cabeceira da sua cama possui
quantos livros?
Não tenho dúvida de que a correria do
dia a dia, os desafios profissionais que temos, as tarefas de casa, a necessidade
de convívio com familiares e amigos, e até mesmo as obrigações acadêmicas
acabam impedindo aquela parada para uma boa leitura. É bastante comum iniciar o
dia bem cedo e terminá-lo tarde da noite, já com o corpo e a mente extremamente
cansados e a natural dificuldade de realizar uma leitura.
Desde o ano de 2010, utilizando o
bloco de notas do celular, passei a eleger metas de leituras. De início, tive a
preocupação apenas com os números, não apontando temas ou até mesmo áreas que
envolveriam. A grande preocupação era reativar o hábito de uma boa leitura,
lógico que em momento distinto do embate profissional.
Para que você tenha uma ideia mais
precisa, em 2010, durante os 12 (doze) meses, ou seja, 365 (trezentos e
sessenta e cinco) dias, somente consegui ler 3 (três) livros. Para quem
afirmava que gostava de leitura isso é nada.
No ano seguinte, utilizei o critério
de especificação da área que envolveria a leitura, oportunidade em que apontei
dois itens: diversos e jurídico. No referido ano, a marca de leitura atingiu 5
(cinco) livros.
Em 2012, além da inclusão da meta de
leitura, ampliei o leque para inserir a meta de filmes. Afinal, em ambos –
livros e filmes – viajamos no tempo sem precisar sair de casa ou até mesmo
fazer a mala e se dirigir ao aeroporto. Como resultado, mantive os 5 (cinco)
livros anuais e consegui assistir pelos menos 1 (um) filme por mês.
No ano de 2013, resolvi acrescer a
meta de leitura, apontando o número de 8 (oito) livros e mantive a meta de 12
(doze) filmes, tendo conseguido atingir apenas a segundo, na medida em que a
leitura se limitou ao número 5 (cinco) que vinha se repetido nos anos
anteriores.
Em 2014, certamente buscando ser
realista, indiquei 6 (seis) livros e repeti o número 12 (doze) para filmes, tendo
sido surpreendido no final do ano ao concluir a leitura do 7º (sétimo) livro,
embora limitado em 8 (oito) o número de filmes.
No ano passado – 2015 –, apesar de
indicar a meta de 8 (oito) livros, aconteceu algo diverso. Conclui a leitura de
7 (sete), porém, deixei pendente, ou seja, cheguei a iniciar e não terminar,
outros 4 (quatro) livros. Já em termos de filmes, atingi a marca de 16
(dezesseis).
Portanto, iniciado o ano de 2016 e já
imaginando que meta de leitura deverá ser totalmente diversa daquelas
estabelecidas e parcialmente cumpridas nos anos anteriores, especialmente em
decorrência das atividades acadêmicas, optei por fazer um melhor detalhamento
das áreas de leitura, que passarão a envolver: a) jurídica – afinal, a entrada
em vigor do novo Código de Processo Civil se avizinha e será impossível o
exercício da profissão de advogado sem a devida atualização; b) administração –
o mestrado já impõe a busca do conhecimento na área de planejamento, gestão e
serviços; e c) diversos – não tenho dúvida de que, além do conteúdo
profissional e acadêmico, uma leitura aberta, envolvendo temas diversificados
deverá fazer parte da meta de qualquer leitor.
Quanto ao número, não tenho dúvidas de
que 12 (doze) livros não dará nem para o primeiro semestre, afinal, o ano
promete em termos de formação. E como já estamos entrando na 3ª (terceira)
semana de janeiro, já consegui concluir um que iniciei em novembro de 2015 –
PAIS INTELIGENTES ENRIQUECEM SEUS FILHOS: como educar seus filhos para se
tornarem independentes e terem relação saudável com o dinheiro, de Gustavo
Cerbasi – e dei início à leitura do livro “CORRER – o exercício, a cidade e o
desafio da maratona, de Drauzio Varela”, obra que ganhei de presente de Natal.
Boa sorte nas leituras de 2016...
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