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Retrospectiva: é hora de planejar 2016

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Conforme já deve ter sido percebido, tenho costumado iniciar os artigos com uma pequena indagação. Para manter o padrão, apresento mais uma: em algum momento de 2015 você parou para planejar a sua vida? Independente da resposta positiva ou negativa, interessante uma nova provocação: que tal planejar a sua vida para o ano de 2016?
Talvez um bom começo seja fazendo uma retrospectiva do ano de 2015, providência que certamente facilitará o planejamento do ano de 2016.
Em artigo anterior, externei a preocupação com o tempo, destacando a sensação de que o mesmo sempre está sendo considerado curto por todos ou até mesmo rápido demais, ao ponto de se imaginar que amanhecer e anoitecer estão ficando cada vez mais próximos.
Há alguns anos costumo aproveitar o mês de dezembro para fazer coisas que, certamente, durante a correria do ano, não me permito realizar. Ficar mais tempo em casa, fazer programas que me deixe mais próximo dos meus filhos, da minha esposa e dos meus familiares, reencontrar amigos que passaram o ano distantes, evitar o uso do paletó, andar mais devagar no trânsito e até mesmo deixar de usar relógio, assim que chego em casa.
Além disso, sentar para fazer uma retrospectiva do ano que está por finalizar, tem sido um interessante exercício. Com o levantamento, sempre fica mais fácil identificar quais as metas que foram trançadas no ano anterior e que vieram a ser efetivamente cumpridas.
Até mesmo no aspecto financeiro, gosto de saber se o ano em curso foi melhor ou pior do que o anterior, fato que permite até dizer se a famosa “crise” atingiu diretamente o meu ramo de atuação e, em caso positivo, qual o impacto que a mesma provocou.
No campo pessoal, tenho estabelecido sempre metas que envolvam os seguintes itens: (a) pessoal, (b) financeiro, (c) profissional e (d) outros. Acredito que isso seria o básico para qualquer pessoa imaginar como gostaria de programar o ano que está para começar.
No item “pessoal”, lanço metas de leitura, de cuidados com a saúde, de tempo de dedicação a família, de viagens, entre outras. No item “financeiro”, insiro metas de investimento, de organização financeira e até mesmo de valores e bens a serem adquiridos. No item “profissional”, incluo metas de estudo, de alternativas para formação, dentre outras. E, por fim, no item “outros”, cabe a inclusão de qualquer tipo de meta, que naturalmente não esteja relacionada com os itens apontados anteriormente. Eis uma divisão que costumo utilizar, porém, que, com toda a certeza, cada um saberá eleger os itens que terão maior destaque, de acordo com os hábitos, sonhos e objetivos.
Apesar de não recordar exatamente onde li, razão pela qual peço perdão ao autor, insira sempre metas realistas, afinal, aquelas tidas como impossíveis poderão atrapalhar o planejamento, tendo em vista que, em alguns casos, a frustração tem um potencial muito maior do que a realização; não deixe de escrevê-las, até porque, com o passar do tempo, aquilo que era meta poderá cair no esquecimento e, o principal, a visualização durante todo ano faz ativar o comando cerebral, direcionando os pensamentos para o objetivo; por fim, busque envolver aquelas pessoas que poderão ajudá-lo a atingir a meta, tendo vista que a força transmitida por familiares e amigos, em regra, serve como um excelente agente propulsor.
Outro detalhe interessante a ser destacado é que você não deve esquecer de comemorar cada meta ou até mesmo cada etapa vencida. Afinal, a vida ultimamente anda tão corrida que a sensação de inserir a palavra “META ATINGIDA” sempre deverá ser comemorada.
Agora mesmo no final do mês de dezembro, para estabelecer algumas metas pessoais e profissionais do ano seguinte, fui obrigado a colocar no papel as minhas principais atribuições, visualizando quais delas poderiam ser excluídas ou simplificadas, de modo a possibilitar uma melhor dedicação às atividades acadêmicas prevista para o ano de 2016.
Encerro o presente artigo desejando boa sorte no seu planejamento de 2016 e alertando que, caso você não tenha tempo de fazê-lo, lembre-se os sonhos são objetivos que, quando escritos, poderão virar METAS.

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