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No último dia 29 de julho de 2016, a população do Rio Grande
do Norte e de modo mais direto aqueles que residem em Natal foram surpreendidos
com a circulação de mensagens de áudios contendo ameaças ao Governo do Estado,
caso tivesse sequência as providências de instalação de bloqueadores de celular
em um das unidades prisionais, como forma de evitar que os que estão excluídos
da convivência da sociedade, em razão do cometimento de algum crime, deixassem
não apenas de ter acesso ao mundo exterior, como também fossem impedidos de
manter a liderança e comando de facções criminosas.
Antes que o dia
tivesse fim, a queima de diversos ônibus passou a ser alvo de notícia, tendo o
terror se espalhado rapidamente. Empresas encerrando as suas atividades antes
do horário, ônibus deixando de circular e retornando para as garagens, redes
sociais em movimento, trânsito tumultuado; enfim, tivemos uma sexta diferente.
As autoridades
encarregadas da segurança logo entraram em ação, tendo a polícia redobrado os
cuidados, em que pese nos dias seguintes, sábado e domingo, atitudes praticadas
por pessoas contrárias aos bloqueadores permanecessem acontecendo. Além dos
ônibus, prédios públicos, estacionamento de uma empresa privada e um dos
principais cartões postais da cidade vieram a ser alvo de queimas criminosas. A
preocupação e o medo se instalou.
No domingo à
noite, o fantástico não apenas noticiou os fatos, como também trouxe a
importante informação de que o Governo Federal, atendendo pedido do Governo do
Rio Grande do Norte, havia autorizado a vinda de tropas federais, com a
finalidade específica de restabelecer a ordem e garantir a segurança da
população.
Em comentário
apresentado durante o Bom Dia Brasil, na manhã da segunda, o jornalista
Alexandre Garcia, como sempre de maneira sabia, alertou que o que está
ocorrendo no RN - a adoção de providências destinadas a impedir o uso dos
celulares dentro dos presídios - é um problema nacional que precisa ser
enfrentado por todos os estados da federação. Ou seja, dúvidas não existem de
que o Governo Rio Grande do Norte age de maneira correta ao decidir enfrentar o
problema, embora o preço da decisão tenha sido partilhado com a população.
Confesso que o que
mais tem impressionado é saber que em um momento delicado como esse, pessoas
utilizem as redes sociais para criar notas falsas de suspensão das atividades
das escolas, áudios com ameaças à população, que servem para espalhar o terror;
e até mesmo críticas às autoridades com compõem a estrutura de segurança do
estado.
O momento é de
atenção, união e apoio ao Estado, não apenas através das autoridades que
compõem a segurança, mais a todos os seus integrantes que arriscam suas vidas
na defesa da população. Não se pode admitir que aqueles que estão cumprindo
pena por desrespeitar as leis tenham regalias e toquem o terror na sociedade.
Afinal, como disse
o então Secretário de Segurança, o RN é mais forte...
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