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Utilizando
do momento vivido no país, extraio a indagação da semana: existe relação entre
as OLIMPÍADAS 2016 e as eleições municipais?
Como
acontece a cada 4 (quatro) anos, centenas de atletas de diversos países se
encontram para participar dos Jogos Olímpicos. De origem grega e com início oficial em 776 a.
C., a principal finalidade das competições, que ocorriam na cidade de Olímpia, era
difundir a PAZ.
Nas
Olimpíadas que ocorrem no Brasil, mais especificamente no Rio de Janeiro, no
período de 05 a 21 de agosto, são 42 (quarenta e duas) modalidades, 208
(duzentos e oito) países, 11.494 (onze mil, quatrocentos e noventa e quatro)
atletas e 311 (trezentos e onze) provas. Segundo informações divulgadas pelo
próprio portal Oficial das Olímpiadas, a delegação brasileira, que bateu
recorde, possui 465 (quatrocentos e sessenta e cinco) atletas, divididos entre
256 (duzentos e cinquenta e seis) homens e 209 (duzentos e nove) mulheres, além
de 341 (trezentos e quarenta e um) integrantes de comissões técnicas, incluindo-se
técnicos, preparadores físicos, médicos, dentre outros.
A
escolha da sede cidade, ocorrida em outubro de 2009, foi fruto de uma eleição
tendo como candidatas as cidades de Madri, Tóquio e Chicago. Interessante lembrar
que um dos principais argumentos para a vitória do Brasil foi o ineditismo do
local e o momento econômico vivido pelo país.
Desde
que a famosa Vila Olímpica começar a ser ocupada, inúmeras notícias circularam
o mundo, dando-se conta da falta de organização e até mesmo não conclusão de
algumas obras. Ou seja, o tema falta de planejamento, característica de quase
tudo que ocorre no país, volta a ser debatido. Analisando a beleza da cerimônia
de abertura, percebe-se claramente que no Brasil, quando realmente se planeja, sempre
consegue fazer o melhor. E você deve está perguntando: e qual a relação disso como
as eleições municipais? A resposta é toda.
Pelo
que acompanho das últimas notícias, 7 (sete) são os candidatos habilitados a
concorrer ao cargo de Chefe do Poder Executivo Municipal, mesmo diante de um
conturbado quadro político, de uma eleição com regras de contribuições
limitadas e de uma complicada situação financeira da cidade de Natal.
No
entanto, o que mais chama a atenção é que nenhum dos candidatos apresentou um
plano para solucionar os principais problemas da nossa cidade. Afinal, o
funcionalismo público vive um momento de apreensão por não ter a certeza de que
receberão salários até o final do ano; o problema de segurança, apesar de
controlado temporariamente, não apresenta perspectiva de solução; aqueles que
dependem de saúde pública permanecem com pouca esperança; a educação continua sendo
alvo de críticas; enfim, como amante da cidade que vivo, começo a ser pessimista
em relação ao futuro de Natal, em razão do seu próximo administrador, que com
certeza será um dos 7 (sete) que se apresentaram, ainda não terem declarado o
que pretendem fazer, quando iniciada a sua administração.
Considerando
que planejar é o primeiro passo para o sucesso de qualquer tipo de organização,
tratando-se de poder público, que possui problemas ainda mais abrangentes,
dúvidas não existem de que um estudo preliminar da cidade, com a emissão de um
verdadeiro diagnóstico, poderá facilitar a busca de soluções.
Quem
sabe até essa poderia ser uma exigência prévia para o registro da candidatura de
todos. Até porque, não podemos permanecer cometendo os mesmos erros do passado
em que os candidatos decidiam se apresentar como tal apenas com o objetivo de
realizar o próprio sonho e não o sonho daqueles que o elegem. Precisamos planejar
para que nos próximos 4 (quatro) anos para que, do mesmo modo como aconteceu
com a abertura das olimpíadas 2016, o Prefeito da cidade possa fazer o melhor,
vindo a ser aplaudido por todos os que aqui residem.
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