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No
último dia 31 de agosto de 2016, após extensa tramitação junto à Câmara de
Deputados e no Senado Federal, teve fim o julgamento do processo de IMPEACHMENT
de Dilma Rousseff, com a declaração da perda do cargo de Presidente da
República e, como dizem alguns juristas, a estranha manutenção da possibilidade
de exercício de função pública.
Afastado
o debate jurídico a respeito da possibilidade de imposição da perda do mandato
sem da possibilidade de exercício de funções públicas, assim como a tese da
ocorrência de golpe, o que importa é que passamos a ter um novo presidente.
A
partir daí extraio a indagação da semana: E agora?
Embora
alguns insistam em dizer que nada mudou, percebo que estávamos em um caminho em
que diversos obstáculos impediam até mesmo o aumento da velocidade e, de
repente, mudamos completamente a rota. Afinal, apesar de a estrutura política
atual tender ser a mesma, na medida em aqueles nos representam estão diante do
mesmo sistema anterior, já é facilmente percebido que a forma de administrar do
atual presidente é completamente diferente da presidente anterior. Até mesmo o
modo de falar do novo Chefe do Poder Executivo revela uma maneira mais séria e
consciente de lidar com os problemas que temos pela frente.
Em
contato com pessoas das mais variadas classes sociais e opiniões, facilmente é
percebido que a palavra CRISE, certamente uma das mais pronunciadas nos últimos
meses, veio a ser substituída pela palavra ESPERANÇA.
A
impressão anterior era que os responsáveis por traçar os rumos do país, em meio
a todos os escândalos e operações em que estão sendo apontados diversos atos de
corrupção, não estavam preparados para o enfrentamento dos problemas mais
imediatos e que exigiam soluções urgentes. Parece que a perda do controle
político veio acompanhada da perda do comando da nação. Até mesmo as notícias
nos jornais e telejornais do país e do mundo passaram a apresentar mensagens
com expectativa de melhora, coisa que não víamos há alguns meses.
Como
profissional liberal prestador de serviço e, por consequência, sofrendo com os
efeitos econômicos dos últimos meses, em que pese nunca ter tido tamanha
admiração pelo atual presidente, tenho a certeza que é hora não apenas de
torcer, mais de lutar e até mesmo contribuir, seja de que forma for, para que
as atitudes por ele tomadas traga de volta a força para a nossa economia,
possibilite a criação de novos empregos e devolva aos brasileiros a segurança,
os serviços de atendimento na área da saúde, além do incentivo para a educação.
No
entanto, o que tenho percebido é que a principal reforma ou porque não dizer
mudança, não tem sido alvo de debate. Afinal, será necessária a mudança de
postura de todos nós brasileiros. Respeitarmos as leis, rejeitarmos o jeitinho
brasileiro, elegermos os representantes não por serem amigos ou por ter a
promessa de benefícios, porém, por saber que as atitudes e ideais trarão
melhorias para a nossa cidade, estado ou país.
Tenho
certeza de que, a partir daí, passaremos de modo menos traumático pelas
possíveis crises e, certamente, diminuiremos as surpresas e os escândalos tão
comuns nos últimos meses.
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